segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Os bons filhos conhecem o prefácio da história dos seus pais, os filhos brilhantes conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.



Os jovens sempre foram contestatários, sempre discordaram  dos erros dos adultos, sempre lutaram positivamente pelos seus ideais Hoje isto é raro! 
Muitos deles adoram o sistema social criado pelos adultos, sistema esse que os transforma em meros consumidores, que sufoca a sua identidade e os seus projectos.
É a geração que quer tudo no imediato, pronto, sem ser necessário elaborar nada, sem ser preciso trabalhar para conquistar.
É a geração que não sabe unir a disciplina aos sonhos, que procura usar processos «mágicos» para lidar com as frustrações, que tem dificuldade em pensar antes de reagir.

As nossas primeiras duvidas, educar com senso comum

As nossas primeiras duvidas, educar com senso comum

Provavelmente, um dos erros mais comuns entre os pais, no que se refere à educação, é levá-la aos extremos. Curiosamente, esta atitude é relativamente frequente entre os pais que mais lêem e se informam sobre como devem educar os filhos.
Os extremos costumam dar-se em qualquer direcção, mas o «pai fundamentalista» tem ideias fixas e exactas sobre quanto leite deve tomar o seu bebé, quão esterilizados devem estar os biberões, quantos meses, semanas e dias o bebé deve mamar para ter um desenvolvimento imunológico adequado, ou quantos beijos, abraços e carícias deve receber antes de poder começar a impor-lhe limites. 
Estes pais costumam ter boas intenções e baseiam os seus dogmas em teorias bem fundadas, por vezes mal interpretadas, e, quase sempre, levadas ao extremo.
Quando o cérebro recebe um excesso de informação ou ela é contraditória ou reage com ansiedade, o que faz com que a pessoa se agarre apenas a uma parte da informação e esqueça os outros dados igualmente importantes e complementares.
Para os pais que se reconheceram nesta descrição de pai ou mãe «fundamentalistas», aqueles que sentem que há normas claras para educar os seus filhos:
- Se criar um filho fosse tão complexo, milimétrico, absoluto ou exacto como julgam, a nossa espécie já se teria extinguido há milhões de anos;
- Se um desmame um pouco prematuro, um biberão não esterilizado, um abraço não dado ou uma noite sem a pomada do rabinho fossem realmente tão importantes como julgam.
A verdade é que as crianças crescem saudáveis e felizes numa tribo de esquimós, no meio da selva ou a viajar numa caravana de camelos pelo deserto.
A verdade é que não é preciso medir ao milímetro as colheradas de cereais que pomos no biberão, não há problema se ficar uma noite sem creme hidratante e também não faz mal que a criança sinta alguma decepção pelo facto de a sua mãe decidir acabar de se vestir antes de lhe pegar ao colo.
A verdade é que criar um filho é algo muito mais simples e instintivo do que por vezes julgamos.
Em relação à educação da criança, há evidências que referem que os extremos não são positivos.
Vejamos alguns exemplos:
Como toda a gente sabe, os germes podem provocar infecções e distúrbios digestivos.
Muitos pediatras recomendam que durante os primeiros meses de vida se esterilizem os biberões, as chuchas e as tetinas, com o objectivo de proteger o sistema imunitário do bebé perante as doenças.
Em alguns casos, a obsessão por eliminar os germes converte-se numa febre por criar um mundo completamente estéril. Porém, sabemos que este extremo não é benéfico para a criança.
Segundo um estudo recente realizado na Suécia , parece que há melhores alternativas à esterilização. Segundo estes, quando a  chucha cai no chão,  os pais que a metem na boca para a limpar antes de a devolver aos filhos - sem a molhar em água nem nada-, estão a fornecer uma maior diversidade bacteriana ao seu sistema digestivo, que beneficia o sistema imunitário.  Estas crianças têm asma e eczemas na pele com menor frequência do que aquelas que recebem tudo devidamente esterilizado.
Outra das crenças polarizadas é que é melhor impor poucos limites às crianças e, no outro extremo , que é preciso impor-lhes muitos. 
No primeiro caso, a criança pode crescer sem normas e isso pode repercutir-se em falta de confiança, já que não interiorizou aquilo que deve e não deve fazer.
No segundo caso, pode crescer demasiado auto-consciente e, tal como no primeiro, com falta de confiança porque, neste caso, se sente vigiada de mais.
Da mesma forma, há crenças extremistas em relação à metodologia para conseguir que o bebé durma sozinho. 
Algumas mães lutam com unhas e dentes contra aqueles que defendem que o bebé deve começar a dormir sozinho a partir de uma certa idade, e outras insistem em que o seu filho consiga fazê-lo com a mesma insistência das primeiras.  Estas últimas defendem que ensinar a autonomia à criança desde muito pequena é bastante importante, enquanto as primeiras defendem a todo o custo o contacto físico para evitar que o bebé ou a criança sinta angústia ou decepção. 
A todas aquelas que, devido a uma amiga, a um livro ou ás suas próprias crenças, tomaram uma atitude firme sobre este tema, devemos dizer que se esqueceram de que há um meio-termo: o de ajudar com ternura e confiança para que o seu filho esteja calmo quando o põe a dormir.

Diferenças entre amor e paixão

 Diferenças entre amor e paixão

Paixão e amor são dois sentimentos muito fortes, mas isso já sabemos... 
E por mais que estejam relacionados, são totalmente distintos, e é nesta parte que a confusão começa!
Você sabe identificar o que caracteriza a paixão e o amor?
 Psicólogos, filósofos e até mesmo neurologistas se dedicam a estudar estes sentimentos e a delimitar as diferenças de cada um.
Para não errar na hora de se declarar, saiba reconhecer se o que você sente é amor ou paixão!
Factores de atracão
A psicologia define a paixão como a manifestação do fenômeno da projeção, ou seja, quando a pessoa projeta suas idealizações no parceiro(a).
Isso quer dizer que, quando estamos apaixonados somos atraídos pela idealização que fazemos do próximo, e não necessariamente pela pessoa como verdadeiramente é.
Normalmente, quando estamos apaixonadas as características que mais nos atraem são as físicas, sejam os belos olhos, os lábios, a pele suave ou o sorriso, por exemplo.
Já com o verdadeiro amor conseguimos enxergar muito além das aparências, identificamos a chamada "beleza interior" da pessoa, ou seja, os seus valores, a sua autenticidade e personalidade acabam por ser tão ou mais excitantes do que um belo sorriso.
As ilusões também desaparecem com o amor. As pessoas que se amam verdadeiramente conseguem identificar as qualidades e os defeitos do parceiro e, mesmo com as brigas, optam por lidar com as adversidades em prol de uma vida a dois.
Quando começa e quando termina?
Vários autores descrevem a paixão como um "sentimento avassalador" e, assim como uma grande tempestade, costuma fazer muito estrago, mas uma hora ou outra acaba por chegar ao fim...
Alguns estudos sobre o comportamento humano dizem que a paixão pode durar algumas semanas ou anos (1 a 2 anos, em média). Após este período, das duas uma: fim de relacionamento ou início de uma história de amor.
Ao contrário da paixão, o amor não acontece à "primeira vista". Este sentimento é bastante profundo e complexo, sendo necessário um longo período de tempo para que possa se desenvolver.
E engana-se quem pensa que o amor é garantido para todo o sempre. Sim, os amores podem chegar ao fim! Mas, para que isso não aconteça, o casal nunca deve deixar de se empenhar em respeitar, cuidar e ser sinceros um com o outro.
"O fim de semana ideal"
Em outras palavras: qual o programa perfeito para você e seu parceiro(a)?
Como a paixão é uma fase mais intensa, existe a necessidade de “viver intensamente” a relação, por isso é comum que os casais apaixonados queiram estar constantemente na companhia um do outro, seja num jantar romântico com vista mar ou deitados no sofá escolhendo uma série qualquer na TV!
Atenção, não significa que no amor não exista esta preocupação ou vontade, mas quando amamos não estamos presentes apenas para os programas divertidos e românticos, mas também para aquilo que sabemos que é importante para o companheiro(a), mesmo que seja a coisa mais chata do mundo para você.
Resumindo: amar é apoiar incondicionalmente o próximo, fazendo com que mesmo os programas mais chatos - como assistir a um seminário sobre astrofísica ou ir no aniversário dos sobrinhos do parceiro(a) – sejam óptimos, apenas por ver o rosto de satisfação e felicidade da pessoa que você ama.
Como enfrentam os momentos de crise?
Alguns autores consideram a paixão como a “fase de lua de mel” da relação, onde as brigas ainda não são tão constantes. Mas, elas sempre acabam por chegar. Sempre.
E quando isso acontecer, talvez seja uma boa oportunidade para você refletir sobre os seus verdadeiros sentimentos. As brigas existem (e muito) mesmo entre as pessoas que se amam, a diferença entre os momentos de crise na paixão e no amor é o modo como lidamos com as situações.
Se você simplesmente não admite cedências para apaziguar uma situação de conflito, preferindo apenas “fugir” dos dramas e evitar confusões, então ok, talvez esta pessoa não seja mesmo o “amor da sua vida”.
O amor é feito de trocas e consensos. Podemos até ficar irritados e querem nos afastar, mas quando brigamos com quem amamos verdadeiramente, a vontade de pôr os pingos nos i’s e achar uma solução para a crise fala sempre mais alto. Nestes momentos é importante que ambos estejam abertos a compreender não apenas quem são como indivíduos, mas também os sentimentos e pontos de vista do parceiro.
Diálogo e compreensão são dois ingredientes importantes num relacionamento amoroso de sucesso! sentimentos para com o seu parceiro(a).
O que é mais importante na relação?
Se a primeira coisa que você pensa quando reflete sobre a sua relação é a maravilhosa química "carnal" que vocês têm, então é provável que o amor ainda não tenha batido a sua porta.
Não interpretem mal, esse tipo de contato íntimo é essencial em qualquer relação amorosa… Mas, no amor, o sexo está longe de ser a coisa mais importante. Quando amamos queremos a garantia da felicidade da pessoa amada, e o desejo de cuidar e ajudar o parceiro(a) a conquistar os seus sonhos e objetivos mais audaciosos.
A coisa mais importante no amor é justamente isso: lutar e garantir a felicidade de quem você ama! Lembrando que este sentimento precisa ser mútuo para que a relação se mantenha, caso contrário, é provável que a pessoa que está contigo não seja a “destinada” a receber todo o amor que você tem a dar.
E por fim, amar também é saber dizer adeus.

Ah, e não esqueçamos que o amor pode ir muito além do que o tradicional "amor romântico", O amor tem muitas formas e manifestações, você só precisa encontrar a sua!
nas sombras...